Dia 24, de não sei quantos...

Villafranca del Bierzo - O Cebreiro: 29,2 km

Estou cansado como raramente estive, por conta da etapa de hoje. Então, hoje vão ser mais imagens do que palavras, ok?

Saida de Villafranca às 7h, porque era melhor chegar em O Cebreiro antes da chuva, prevista para o começo da tarde.

Consegui uma reserva de último minuto em O Cebreiro, mas eu tinha de ligar para o albergue antes das 14h, caso eu visse que ia chegar depois das 14h. Isso adiciona um stress desnecessário, com a possibilidade de subir e não ter onde dormir. A etapa de hoje era basicamente 20 km até Las Herrerias, ao longo de estradas pequenas que atravessam várias aldeias, seguido de uma subida de quase 1000 metros, por uma trilha de pouco mais de 8 km. E assim foi.

Villafranca, no fundo do vale.

Pereje, no km 5,1.

La Portela, km 13,5.

Os amistosos guardiões de um parque de crianças, em Lá Portela.

Depois de Portela, cavalos voltando. Não era bom sinal.

11h20, Las Herrerias, km 20. Nesse banco eu quase desmaiei de cansaço, em 2017. Hoje, eu estava bem. Nesse momento.

Fiz uma pausa estratégica no mesmo albergue onde tínhamos dormido em 2017, pelas mesmas razões: arranjar força para enfrentar a subida para o Cebreiro.

Começamos pela estrada, mas rapidamente a seta amarelo mandou os peregrinos para a trilha e os ciclistas para a estrada. 

A trilha inteira foi em terra seca, molhada, lama, coco de cavalo ou outro animal doente - não faço ideia como cavalo ou outro animal qualquer pode passar por onde passamos.

La Faba, a 5 km do Cebreiro, mas com mais 400 metros a subir. Sim, foi sofrido. Muito. Mas as imagens mostram que valeu a pena.

E às 13h40, o muro que indica a chegada. Quando cheguei no quarto, eu estava literalmente tonto de cansaço. Depois do ritual de pouso, almocei, encontrei caras conhecidas na aldeia, e fui fazer algumas fotos.

A aldeia é uma mistura do Shire com Hogwarts.

Esse é o mercadillo, que um turista italiano chamou de 'casa do Hagrid".

E essa é a vista do albergue. É isso. Fui dormir.

Paz!