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Mostrando postagens de junho, 2012

Apologize for the good things you've done...

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Uma vez eu vi um documentário sobre um das minhas bandas preferidas, Fishbone. O documentário tinha o mesmo nome que o que era na altura o último disco deles: "The Reality of my Surroundings" - en passant , é um disco absolutamente fabuloso, que aconselho a qualquer terráqueo com o orelhas limpas e abertas. Mas não é disso que se trata, aqui. No documentário, como dizia antes de ser interrompido por mim mesmo, os vários integrantes da banda são entrevistados. Uma das perguntas que lhe é feita é precisamente "what is the reality of your surroundings?". O baixista, John Norwood Fisher respondeu assim: The reality of my surroundings is that I always try to do right, but end up doing wrong. Oh lord have mercy! Essa frase sempre me fez pensar na nossa realidade, na minha condição humana em pelo menos tres graus: A minha capacidade em aceitar os erros dos outros e, mais importante ainda, os meu próprios erros. Um pouco mais profundo, em como aceitar que um

Ignorância é benção...

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Levei uma pancada como nunca levei na vida, ao jogar futebol com um pessoal um pouco mais entusiasmado. Ao tentar entrar enter dois jogadores - um deles do meu time, stupid me - para pegar a bola, um joelho encontrou com a minha coxa direita, como o que me pareceu ser o máximo de força possível para este tipo de encontro. Voei. Gritei. Quase chorei de dor. E fui para casa. Fui ver o médico no dia seguinte e ele me passou um medicamento. Mas todo essa autocomiseração é apenas o prólogo para o que realmente importa! Ontem tive a boa ideia de ler a bula do medicamento. Stupid me...again ! No primeiro parágrafo da parte que fala de "interações medicamentosas", aparece a seguinte pérola: Existem relatos de que a tiamina pode aumentar o efeito de bloqueadores neuromusculares, desconhecendo-se o seu significado clínico. Eu ri sozinho em casa durante uns bons 15 minutos... Pelo menos, não podemos acusar de falta de honestidade ou transparência. PS: Ao pesquisar uma im

Coisas que não entendo... (1)

Porque será que os médicos marcam consultas em horários específicos se eles nunca os respeitam? Normalmente é no meio do expediente do comum dos mortais - nunca é cedo de manhã, no horário de almoço ou depois do trabalho - e quase sempre em horários esdrúxulos como 16:25! Como se nos quisessem dar a bela impressão que é tudo muito organizado e cronometrado. E ficamos lá sentados, na bem nomeada sala de espera, com esperança de sair de lá antes do Sol se pôr. Se a profissão fosse assim tão cronomilimetricamente ajustada, porque é que têm salas de espera?? A minha opinião é que deveriam abrir o jogo e ser sinceros logo no momento da marcação da consulta: Eu: Boa tarde! Gostaria de marcar um ecografia da coxa direita Ele: Pô, cai pra cá na terça que eu te atendo! Eu: A que horas? Ele: Qualquer hora, aparece aí!

Língua e linguagens...

Supostamente, falamos a mesma língua. Supostamente apenas. Mas eu tendo a ser muito semântico com a língua. Eu: prazer em te conhecer. Ela (enfaticamente): o prazer foi todo meu! E eu pensei para com os meus botões “credo! Que egoísta...” Há uma expressão muito usada aqui nas terras de Vera Cruz: vou querer! Imaginem a cena: estou em casa com convidados e pergunto: Quer vinho, cerveja, suco ou água? A resposta é quase invariavelmente “vou querer [líquido escolhido]!”. Normalmente, se é uma pessoa próxima, que me conhece bem, eu costumo perguntar calmamente “E quando é que vais querer? Daqui a 5 minutos, 30 minutos, 2 horas...só para eu me organizar..."