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Mostrando postagens de 2013

Closure...

Em inglês... O silêncio que aqui ficou me fez pensar que já era tempo de encerrar este canto. Não tenho mais nada para dizer. Pelo menos aqui. Provavelmente direi mais coisas de outra forma, com outra voz. Mas esta aqui acabou. Capítulo encerrado. Fui!

Academia e eu...

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Hoje, a minha academia me ligou... Ela: senhor David, bom dia! Tudo bem? Eu: Tudo ótimo. E você? Ela: Tudo tranquilo. Eu: Houve algum problema com o pagamento da mensalidade? (normalmente, este tipo de instituições só me ligam quando a porcaria do $ não caiu na conta, não é?) Ela (com um sorriso na voz): Não, não senhor. Está tudo em ordem com os seus pagamentos. Estamos ligando porque consta nos nossos registos que já faz um tempo que o senhor não nos visita. Algum problema com as nossas instalações? Eu (lembrei de uma conversa que tinha tido com amigos, umas semanas antes, e deu nisto): Não, absolutamente nenhum. As vossas instalações são magníficas, mas ainda assim prefiro a minha casa... Ela: Obrigado. Caso esteja em viagem, podemos "trancar" a sua subscrição até o senhor retornar... Eu: mas peraí! Não basta eu pagar? É preciso eu ir aí também?? Aí não dá. Assim prefiro cancelar a porra toda. Ela: (...silêncio...) Brincadeiras à parte, acho que vou cancelar

Cronica - curta - de um sábado...

O programa era simples e eficaz: jogar tênis de manhã, enquanto o anão se divertia com o amiguinho, passar por casa para um banho e troca de roupa, almoçar rapidamente em algum canto que o baixinho aprovasse, passar parte da tarde Cidade do Automóvel par ver ter uma noção da oferta, e depois, havendo tempo, ir ao cinema. Conclusões: O Sol de Brasília, mesmo ás 10 da matina, é impiedoso. Durante o jogo eu quase que o ouvia tocar nos meus ombros e dizer "velho, e aí! Vai ficar aí mesmo? Posso continuar fritando vocês por mais quanto tempo?" Durante um curto instante, invés de aproveitar o calor, uma piscina e um jardim magníficos, a criançada foi sentar no computador. Espetáculo! O McDonalds é a melhor representação da minha relativa incompetência em aprender com os meus erros. Cada vez que vou lá, pago, como, passo mal o resto do dia, pensando "mas por que raios voltei a comer esta porcaria voluntariamente???" Penso que poucas coisas acionam em mim o lado a

Mais um "primeiro dia do resto da tua vida"...

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Filhote, na sexta passada fui te deixar na nova escola. E como só voltaste de férias na quinta, era o teu primeiro dia de aulas. Passaste para a segunda parte do primeiro grau, mudaste de escola e agora estás na "escola dos grandes". A nova escola já vai ter um ritmo mais próximo do que deve ser o resto da tua vida de estudante - vários professores diferentes, mais exigências, mais matérias, mais colegas/amigos diferentes, mais de tudo ao mesmo tempo. Estavas naquela mistura de ansiedade e felicidade por começar algo novo e diferente. Confesso que eu também. É assustadora a mudança de uma escola com cerca de 200 alunos para uma de cerca de 900, salvo erro. E, contrariamente á anterior, nesta nova tu vais ser um dos mais novos, dos mais "pequenos". Os demais já são adolescentes, com celulares, unhas pintadas e minissaias para elas, penteados engraçados e violentos acessos de acneia para eles (olha, a adolescência é cruel para os rapazes, mas ela passa, ok?). A

Café da manhã cínico...

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Acendi a televisão por uns minutos hoje de manhã, enquanto comia os cereais - coisa que quase nunca faço - e estavam a retransmitir a cerimônia de abertura do Super Bowl, bem no momento em que a Beyoncé cantava com as amiguinhas. E lá estavam as mocinhas, mostrando - seminuas - a plenitude do talento que a natureza (ou deus, para alguns) lhes concedeu, cantando uma música que diz algo como " if you like it, then you should've put a ring on it ", enquanto alegremente se davam palmadas na bunda, em frente de milhares de espectadores e, provavelmente zilhões de telespectadores. On it . It ! Uma coincidência cósmica (e/ou cômica) trouxe nesse mesmo instante, ao meu mural do caradelivro, esta imagem nietzschiana: Oh, the irony ...

Advogados e doutores...

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No outro dia chegaram-me no escritório 2 advogados, uma ela e um ele. Chegaram diretamente na minha sala, viram-me sentado na mesa e seguiu-se esta situação. Ela: Boa tarde. Eu: Boa tarde. Posso ajudar? Ela: temos uma reunião marcada com o Jorge (todos os nomes são fictícios). Eu: O Jorge não se encontra no momento. Com quem falo? Ela: Doutora Sandra do escritório de advocacia XPTO Eu: Prazer, eu sou David (eu ia dizer "Dr David", uma vez na vida eu pensei mais rápido...). Tinham uma reunião agora, é isso? Ela (mostrando uma leve irritação de ter que falar com um simples David): Sim, isso mesmo. Eu (já rindo por dentro, porque pressenti que ia ser o meu momento divertido e leve do dia): Tudo bem. Deixe-me acompanhar para a sala de reuniões, enquanto tento localizar o Jorge. Ela: Obrigado. Pego no celular e, enquanto mostro o caminho para a sala de reuniões, ligo para o Jorge. Eu (no celular): Alô Jorge? Estão aqui a Sandra e o... ...faço sinal para o outro a

Infância e “coisas de adultos”...

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Um dia cheguei a casa e ao desligar o computador onde o Milan jogava, notei que ele estava num pagina de jogos para adultos – entenda-se jogos pornográficos. Devia ser algum jogo de realidade virtual onde ele provavelmente controlava um personagem que fazia sexo com outro. É obvio que a primeira reação foi de fúria. Chamei, briguei, castiguei, o teatro todo... Passado uns instantes, mais calmo, íamos a caminho da escola e eu desastradamente dei-me conta que por mais que seja correta a minha resposta – crianças não precisam estar expostas à pornografia tão cedo – a minha reação e a forma como tinha tratado o assunto não tinha sido a melhor, antes pelo contrário. Íamos os dois andando, taciturnos, desconfortáveis com o que tinha acontecido, e claramente com a noção de que o assunto não estava resolvido. Resolvi voltar ao assunto e tentar conversar um pouco. Seguiu-se mais ou menos a seguinte conversa, com as devidas ressalvas da memória... Eu: desculpa eu ter ficado irritado con

Saudades do meu bebe...

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Tenho uma foto dele na minha mesa. É uma foto onde estamos os dois, ele parece ter uns 3 ou 4 anos, não me lembro bem. Cada vez que olho para ela dá um aperto, uma saudade. Pergunto-me para onde foi essa criança. Eu sei que é a mesma criança que hoje tem 11 anos, amigos próprios, vida mais independente, namoradas etc. Mas eu sinto saudades daqueles momentos. Com o tempo a inocência deles desaparece, vão sendo “corrompidos” pelo ambiente onde estão inseridos. E é normal que assim aconteça. É o que chamam de “crescer”, não é? A verdade é que, egoistamente, eu gostei muito mais desse momento da nossa vida. Agora os prazeres são diferentes. No outro dia ele me chegou com a seguinte conversa, ao voltar da escola... Pai, hoje uma menina me pediu namoro... Sério? Como foi? Ela pediu a uma amiga para falar comigo porque ela estava com vergonha Comecei por pensar “isto está a começar cedo”, mas logo depois lembrei-me de quando eu era pequeno em Bissau, nas festas, nos envios de m

Comendo vento...

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Fui passear com o anão, num domingo de manhã. Andamos cerca de 20 minutos até chegar ao fim da "península" do Lago Norte, aqui em Brasília, na beira do lago. Estava Sol, mas mesmo assim não fazia muito calor, alguns rapazes tentavam aproveitar a brisa com os seus papagaios (pipas, vou ter que experimentar um dia...), muito agradável. E falamos um bom bocado. Tenho que fazer isso mais vezes, só ele e eu. Foi engraçado porque não parecia muito uma típica conversa pai/filho, mas mais um par de amigos trocando ideias. Entre outras filosofias (sim, sim, filosofias mesmo) uma ficou na minha cabeça. Estávamos sentados em baixo de uma árvore, a poucos centímetros da água. Esse canto de terra é mais ventoso do lago. E disse: Pai, eu adoro comer vento. E tu? Eu pensei alguns segundos e respondi: Sim! Sabes o quê? Eu também gosto muito! E ficamos os dois em pé uns minutos, de boca aberta, a comer todos os centímetros cúbicos de vento que pudemos. E depois fomos para casa almoçar...

Whatsappin'...

Ela: ...e está namorando? Eu: Não. Tu? Ela: não, não. Resolvi dar um tempinho Eu: como se pudesses controlar isso ;) Ela:...Rs Ela: é verdade... Ela: ...mas não tenho procurado...a probabilidade cai um pouco... Eu: Essas coisas não respeitam lei nenhuma. Eu: Muito menos a das probabilidades... Ela: kkkk... Eu sei. É foda!