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Mostrando postagens de 2015

A menina no ponto de ônibus...

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Nos últimos dias tenho visto`muitas manifestações em defesa da mulher, com várias abordagens, tons e intensidades. Não sei bem onde nem porque começou, mas também é irrelevante para o que vou escrever. Li alguns dos depoimentos do #primeiroassédio e...assustei-me várias vezes. Assustei-me porque me perguntei muitas vezes se, por acaso eu já provoquei esse tipo de medo ou desconforto em crianças. Leiam mais adiante, antes de chegar a conclusões apressadas. Lembrei-me de uma vez que, ainda em Lisboa, eu ia a subir pela rua do Carmo, num sábado de manhã, e no sentido contrário vinha uma menina de tranças, de mãos dadas com a mãe. Ela não devia ter mais de 5 anos e vinha cantarolando alegremente com um balão na mão. Uma imagem de cartão postal. Eu estava de fones e balançava a cabeça ao som da música e a menina deve ter achado piada e sorriu para mim. Percebi o sorriso e devolvi também. Nesse preciso instante a mãe viu que eu estava a sorrir para a filha e, mesmo eu sorrindo para ela

Uma viagem e tanto: Parte 3 | Cincinnati. At last...

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Pensaram que a saga tinha acabado? I wish !! Por volta das 13h e pouco, cheguei a Cincinnati. Todo feliz, dirijo-me ao stand da rent-a-car para pegar o carro e tentar chegar no local do torneio antes das 14h. Chego no balcão da dita cuja e entrego os comprovantes da reserva (paga), assim como a identidade. O jovem preenche os campos do cadastro no computador, confirma dados aqui e ali e me pede um cartão de crédito. Isso mesmo. Suo frio e pergunto, com cara de ladrão de banco, porque ele precisa do cartão, já que eu tinha pago tudo. Ele me explica que fica sempre o cartão gravado para, caso eu tenha algum excedente (ou tenha vontade de sumir com o carro, subentende ele), a cobrança seja fácil e rápida. Entrego o cartão, com a mão trémula de emoção e...dito e feito: o cartão não passa. Tento o outro, com o evidente resultado idêntico. Tento o cartão de débito internacional, até o débito nacional, tudo kapput-put-put .  Resumo da história: estou em Cincinnati, são quase 14h, tenho

Uma viagem e tanto: Parte 2 | Ahh, aeroportos...

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E chega quarta-feira, véspera do meu encontro com o Roger “ The GOAT ” Federer. Oh boy ! Deixo tudo pronto, passaporte, ingresso e voucher, passagens, dinheiro, comprovantes de pagamento do hotel e do carro, carrego máquina fotográfica e celular, fones para viagem, roupa, etc. Tudo check, check, check. Deitei-me, sabendo de antemão que não ia pregar o olho. Por coincidência, meu irmão ia para Chicago a trabalho no mesmo horário, então, decidimos dividir o Uber. Embora o nosso destino fosse o mesmo, as companhias aéreas eram diferentes e o terminais também. 5 da matina de quinta-feira, 20 de agosto. Despertador toca. Levantamo-nos no automático.  Veste, lava cara, escova dentes, sai de casa, pega carro. 30 min mais tarde, estamos em LaGuardia. Ele fica no terminal doméstico da Delta (parece quintal dos aeroportos. Where planes go to die ) e eu sigo para o meu. 10 min mais tarde, estou lá. Passo pela segurança neurótica e sigo para a minha porta de embarque, tudo dentro do

Uma viagem e tanto: Parte 1 | Preparativos e primeiros dramas...

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Voltei... Só idiotas nunca mudam de opinião. Closure? Nope. Not just yet, buddy boy!  Voltei. Não faço ideia por quanto tempo, mas voltei. Sinto falta de escrever. Inexplicavelmente, eu , que leio tão pouco, sinto falta de escrever. Na verdade, sinto falta de criar alguma coisa. A música – no sentido criação e coisas novas – está parada há anos. Então...vamos escrever. E tenho uma história para te contar. Uma daquelas que, se alguém conta, o mais provável é sair um comentário do tipo “ahhh, vai passear!” ou “!@&@#$¨#, David!!”. Mas garanto-te que cada letra, cada palavra, cada frase e situação desta história é a mais pura verdade. É uma história longa, então vou contar em vários capítulos. Tem paciência, garanto que vale a pena. Agora vem comigo... Parte 1: Preparativos e primeiros dramas... No mês de maio deste ano, eu decidi realizar um sonho: ver jogar o maior tenista de todos os tempos, num contexto de competição, antes dele se retirar do circuito profission