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Mostrando postagens de maio, 2012

Um diálogo fantasmagórico...

Há anos que tenho este diálogo na minha cabeça. Durante muito tempo tive a certeza de ter tirado de alguma filme ou série televisiva. Mas já pesquisei horas e não encontrei absolutamente nada, em nenhuma língua familiar (português, francês, inglês ou espanhol). No entanto a situação é relativamente clara na minha mente. O personagem 1 - mulher, parece estar nos seus 20 e poucos anos - acabou de reaparecer para o personagem 2 - indefinido, não sei se é homem ou mulher - depois de algum tempo desaparecido. A sensação que tenho é que ela tinha fugido, e depois de um tempo - que não sei dizer se foram dias, semanas, meses ou anos - voltou a casa ou assim. E segue-se o curtíssimo diálogo: P2 (numa mistura de raiva, preocupação, alívio): Onde estiveste? O que aconteceu? Porque desapareceste assim? Porque não nos contaste onde estavas? P1: Apenas quis ver o que havia lá fora, como eram as coisas, como era a vida... P2: Podias ter perguntado, simplesmente! A vida é cheia de cheiros estran

Truth be told...

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Adoro a internet. É, sem mínima dúvida, uma das melhores invenções do milênio - presente e passado. Uma das coisas que gosto de fazer é apenas navegar, sem objetivo particular, clicar em links uns atras dos outros. Acontece sempre o momento em que encontro algo que me faz rir às lágrimas, refletir, ficar triste, escrever, etc. É uma viagem sem sair de casa bastante agradável, uma montanha russa virtual. Quando eu ainda estava no caradelivro e no G-mais, eu costumava colocar imagens que me tinham tocado de alguma forma. A maioria delas tinha o ponto comum de mostrar que o ser humano tem uma criatividade sem limites, e é capaz de espremer felicidade de absolutamente qualquer coisa. Qualquer mesmo. Gosto disso.

A dicotomia do políticamente correto...

Um dia eu conversava com o meu filho e perguntei se ele tinha namorada ou namorado. Gravei a conversa e coloquei num blog que eu mantinha, falando sobre ele, as coisas interessantes que ele dizia, etc. Lembro-me de um amigo ter ficado escandalizado por eu ter perguntado se ele tinha namorado. Escandalizado talvez seja um exagero, mas que ficou incomodado, ficou. E eu não esperava isso dele visto que ele é uma pessoa com mente aberta. Ou melhor, não esperava a velada reprimenda. As pessoas são "mente aberta" até certo ponto. Quando a coisa lhes toca na pele, a história é outra. É algo do tipo: Não sou homofóbico mas o meu filho não é homossexual... Sou pró equidade até a minha colega ser promovida no meu lugar... Não sou racista até a minha filha se apaixonar por um asiático... Não julgo pelas aparências mas não contratarei aquele jovem com dreads e piercings , pós graduado e melhor candidato para o cargo... Haja paciência...