A Salceda - Santiago de Compostela: 29,5 km Este vai ser o último texto desta série. Daqui para casa, vai ser algo só meu, pode ser? Mas antes de descrever a última etapa, muito, muito, muito obrigado a cada par de olhos que acompanhou a jornada aqui. Fiquei surpreso destes relatos chegarem a pessoas que eu não imaginava e, melhor ainda, saber que essas pessoas estavam torcendo por mim, por seja lá o que for que eu procurei no Caminho. Sei que nem todos se manifestaram, mas saibam que também têm a minha torcida. De verdade. Gosto muito daquela frase "fácil" que diz "feliz primeiro dia do resto da sua vida!". Então que seja um feliz primeiro dia do resto das nossas vidas! Achou isso lamecha? Então pare aqui, porque vai piorar e muito! 😀 Assim começou o dia: chuva. E assim correu o dia, durante várias horas. Umas 5, para ser exato. Isso comprometeu muito as fotos, mas aqui estão umas poucas. Tudo encharcado, o tempo inteiro. E a capa de chuva, embora proteja da chuva
Gonzar - Melide: 33,3 km 7h. Parti do pressuposto que o restaurante estaria aberto para café da manhã logo às 7h e…só abria às 7h30. Peguei a estrada, na esperança de ter alguma coisa aberta na frente. Pelo menos a névoa matinal manteve o caminho fresco e deu para eu fingir de artista. Uma hora depois, encontrei um café aberto: suco de laranja fresco e bocadillo de jamón y queso devidamente acomodados na lateral do estómago, pé na estrada. Esta imagem é apenas para dizer que reconheci o lugar onde, em 2017, a esposa decidiu que já estava cansada do Caminho e queria seguir logo para Santiago pela autoestrada: ela desceu essa rampa com uma vontade e velocidade, enquanto ficamos atrás gritando que não era por aí, era pela estrada na direita. Como ela não escutava, eu fiz meu melhor sprint, dublado de gritos desesperados, até alcançar a menina, explicar a situação e ter de subir tudo de novo, porque ela pedala muito forte, ainda por cima. Rendeu gargalhadas depois, claro. Ontem não fiz mas
Sarria - Gonzar: 31 km 6h20, o despertador tocou. Adiei mais 5 mn. E mais 5 mn. E mais 5 mn. E depois lembrei que ainda tinha de tirar a roupa do varal, arrumar a mochila, comer, etc. Então levantei. 7h37 eu estava na rua, tentando achar a seta amarelo, já que o lugar onde eu dormi não estava n'O Caminho. Fácil. Bora para a catedral. E pronto. Sarria estava ainda completamente coberta, mas não chovia. Uma coisa estranha: de repente, dezenas de caminhantes na frente, muito mais do que o habitual. Mas incomparavelmente mais que o habitual. Ao trocar palavras com um casal do Canadá, elas me lembraram que Sarria era a primeira cidade do Caminho francês, a mais de 100 km de Santiago, distância mínima para obter a Compostela, documento que certifica que o peregrino fez pelo menos 100 km a pé ou a cavalo, ou 200 km de bicicleta. Acho não existe distinção entre bicicleta mecânica e bicicleta elétrica, o que me parece uma injustiça, mas… Isso quer dizer que hoje, pelo menos até chegar a Por
j'en pleure d'émotion !!!
ResponderExcluirtrop bon !!
Djamila
irma do cantor e do guitarista !
Barai, vocal semi-AC/DC, demorou para abalar o crowd da parada.
ResponderExcluirEste terremoto é muito melhor que o monstros espacial Rorizilla!
Metal!!!!!!
Sem dúvida, um momento alto na minha "carreira"! Espero ter mais, ainda este ano ;)
ResponderExcluir